Bem Vindo! Nada mais do que a informação que você precisa!

Caros amigos, em 2007, Normann Kestenbaum, escritor, empresário e apaixonado pela comunicação, escreveu um livro intitulado: "Obrigado Pela Informação que Você não me Deu". Desde então, esse título me persegue e se tornou uma daquelas máximas que acabam regendo nossas atividades.

Hoje, quero que ao comentar ou ler qualquer post desse blog, você diga: "Obrigado pela informação que você não me deu" pois é justamente isso que pretendo, discutir temas relacionados à organização e a gestão da informação e do conhecimento e como estas podem lhe auxiliar na realização de suas atividades pessoais e profissionais.

Bem vindo e Boa Leitura!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Vamos ler um pouquinho: Livro Gestão da Informação nas Organizações

Gestão da informação nas organizações – Como analisar e transformar em conhecimento informações captadas no ambiente de negócios



Para enfrentar a competitividade em nível global, as organizações precisam investir em um sistema eficaz na busca e na disseminação de informação. Acreditando nessa premissa, Wilson Martins de Assis mostra meios para se analisar e transformar em conhecimento informações captadas no ambiente de negócios. Com a proposta de acenar para o caráter estratégico da informação no meio empresarial, ele trata dos mecanismos de mapeamento das necessidades de informação de uma organização, das técnicas de captação dessas informações e dos instrumentos de análise e de difusão delas no âmbito organizacional.

Quais são os parâmetros a ser considerados para se propor uma metodologia para o desenvolvimento de produtos de informação para as organizações? Essa é uma das questões norteadoras deste livro, tecido sobre o diálogo entre gestão da informação e disseminação de conhecimento, importantes insumos aos modelos de gestão das organizações que pretendam superar os desafios do atual ambiente empresarial.

Voltado para públicos e organizações que tenham interesse em acompanhar e analisar o ambiente de negócios por meio de uma visão integrada e do uso racional dos produtos de informação, este livro mescla uma enriquecida pesquisa teórica com um leque de exemplos práticos que tornam a leitura prazerosa e produtiva

Gestão do Conhecimento na Prática

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Não existe gestão do conhecimento. É um mito

Opinião: gestão do conhecimento é um mito inventado, que adotamos por um período. Mas já está na hora de superá-lo, pois tem gerado mais confusão do que solução.

Por Carlos Nepomuceno

Este artigo não é recomendado para crianças. Vamos aos fatos. Não é possível que um velhinho de barba e roupa vermelha rode em uma noite todo o planeta. Nem a Amazon consegue ser tão eficiente.

Já sobre a Gestão do Conhecimento podemos dizer que:

1. Só é possível fazer a gestão de algo concreto.
De livros, mercadorias, de documentos, até de pessoas, pois elas têm nome, CPF e identidade, são concretas, palpáveis, existem, são substantivos.
(Mesmo de mercadorias imateriais, como um software, é possível, pois existem os códigos que podem ser manipulados.)

2. Não se faz gestão de algo que pode vir a ser, nem do futuro, nem do que passou, como o passado. Não é possível assim administrar sonhos, ideias, conhecimento.

Eles não existem, podem ou não ocorrer, são irreais, possibilidades, são verbos em movimento, que dependem de uma série de circunstâncias reais para tornar com a sua ação algo concreto, aí sim, um substantivo gerenciável.

É possível, por exemplo, fazer a gestão do ambiente para produzir novas ideias.Mas tudo é apenas possibilidades, diminuição de taxa de erro, etc…

Criar um espaço confortável, para proporcionar o bem estar das pessoas. Perceber, a partir da experiência e dos desejos, aonde cada um pode render mais e como. (O Caetano gosta de ambientes calmos e pouco agressivos em uma entrevista. Já o Brizola gostava da polêmica.)

Ou seja, cada pessoa tem um potencial e precisa de um determinado ambiente para se sentir confortável para que aquela complexidade toda (emoção, razão, espírito) consiga - a partir de determinadas condições - apresentados determinados problemas, produzir determinados resultados.

São condicionantes.
Faz-se assim, no máximo, gestão dos potenciais (ou seja das pessoas e do seu perfil), gestão do ambiente, gestão do que foi produzido (informação), mas não do conhecimento, que é um algo sempre em processo.

Parafraseando Raul Seixas: conhecimento que se sonha junto é informação.

Sim, a meu ver, gestão do conhecimento é um mito inventado, que adotamos por um período, mas que já está na hora de superá-lo, pois ele tem gerado mais confusão do que solução.

A internet com suas ferramentas de colaboração apresenta o tempo todo soluções para a gestão dos potenciais, ao querermos mais e mais saber dos desejos de cada um.

Vide os livros recomendados pela Amazon. A busca personalizada do iGoogle.

A sociedade das mudanças aceleradas pede que a gestão dos potenciais intelectuais seja bem feita, pois é desse criatividade que as organizações ganham competitividade.

E antes que você me pergunte. Não, não coelhinho da páscoa também não coloca ovos de chocolate.

E você o que acha disso tudo?

Eu particularmente não concordo, e em alguns post futuros vou apresentar minhas razões.

Sobre o autor
Carlos Nepomuceno (nepomuceno@pontonet.com.br) é professor, pesquisador e co-autor do livro Conhecimento em Rede (Editora Campus), coordenador do ICO, Instituto de Inteligência Coletiva e diretor da Pontonet. Mais dele no blog CNepomuceno e no Twitter.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Bibliotecário é Arquiteto da Informação! Você Sabia?

Leiam este interessante artigo escrito por Katyusha Souza para o site WebInsider, onde ela discorre sobre esse importante nicho de mercado que o profissional bibliotecário pode e deve, em termpos de internet, trabalhar!


Bibliotecários devem perder o bloqueio frente à internet e perceber que seu foco deixou de ser somente o suporte (o livro) para abranger o acesso à informação em todos os tipos de suporte.

Por Katyusha Souza

A popularização de equipamentos eletrônicos tem contribuído para o crescimento da internet e da tecnologia utilizada por ela. A internet cada vez mais popular, mais fácil e acessível por meio de banda larga, o que facilita a navegação, já está em escritórios, cafés, bares, em casa, aviões, shoppings, universidades, escolas, além das residências e ocupando um espaço cada vez maior no cotidiano das pessoas.

Mas a tecnologia ainda é vista com olhos desconfiados por grande parte dos profissionais da biblioteconomia. A internet, especialmente, é um desafio que poucos se propõem a enfrentar.

Essa atitude auxilia na exclusão do bibliotecário do mercado de trabalho relacionado à internet e é ruim para a profissão. Isso porque o foco do bibliotecário deixou de ser somente o suporte (o livro) para abranger o acesso à informação (ou seja, a informação em todos os tipos de suporte).

Tendo essa idéia em mente, a informação na internet é um grande nicho que escapa das mãos destes profissionais, principalmente com relação ao tratamento e organização da informação em websites, astro principal na grande rede. Este trabalho, que cabe perfeitamente aos bibliotecários, tem ficado por conta de profissionais da área de jornalismo, publicidade, design de interfaces e análise de sistemas.

Organizar a informação, o fluxo de navegação de um website, trabalhar a hierarquia e categorização da informação na web são algumas das atividades exercidas pelo arquiteto de informação, o novo profissional que surge para fazer o que o bibliotecário faz em centros de informação.

Segundo Rosenfeld (2002, tradução nossa), co–autor do best–seller “Information Architecture for the World Wide Web”, a “Arquitetura de Informação é a arte e a ciência de organizar, estruturar e categorizar a informação para torná–la mais fácil de encontrar e de controlar”. Essa definição encaixa–se perfeitamente no papel e na função do bibliotecário, que segundo Milanesi (apud SOUZA, 2005) é “descongestionar todas as vias de fluxo da informação”.

Para Garrett, “Information architecture is closely related to the concept of information retrieval: the design of systems that enable users to find information easily. But Web site architectures are often called on to do more than just help people find things; in many cases, they have to educate, inform, or persuade users.” (GARRETT, 2004, p. 94).

Estas são exatamente as preocupações de um arquiteto de informação e a maioria dos designers não possui conhecimento ou experiência suficiente para tomar as decisões certas nestas questões.

Ora, em um paralelo, estas questões fazem parte da rotina de trabalho de um bibliotecário: trabalhar com hierarquia, categorização, fluxo da informação, facilidade de uso e acesso à informação. O bibliotecário, além destes conhecimentos precisa estar informado sobre as tecnologias que cercam sua rotina e precisa ter conhecimentos de editoração.

Além da estruturação, organização e categorização da informação, o arquiteto de informação lida também com questões de usabilidade e cognição, taxonomia, tesauros e vocabulário controlado. Ter um site na internet com muito conteúdo significa ter que organizar e categorizar muita informação e isso é o que a Biblioteconomia tem feito há tempos.

A máxima hoje é dizer que “informação é poder”, e com isso quanto mais informação, mais poder. Mas essa explosão informacional, que nos bombardeia dados, fatos e informações o tempo todo se não organizados e categorizados, nos traz o que Wurman (2003) chama de “ansiedade de informação”. Dados e fatos, para o autor, que não agregam conhecimento, não são informação e essa falta de conhecimento gera a ansiedade por não saber. Essa ansiedade só pode ser superada se aprendermos “a reconhecer o que é compreensível e o que não é”.

Em uma busca, o usuário que acessa a internet se depara com tanta informação, pertinente ou não, que muitas vezes não sabe por onde começar a procurar. E é aí que entra o arquiteto de informação, para organizar a informação e o fluxo de navegação, que é o que o bibliotecário faz em um centro de informação: organiza a informação de forma que ela seja facilmente recuperada e mapeia as formas de encontrá–la.

A partir de estudos sobre necessidades e comportamentos dos usuários que se deseja alcançar, o arquiteto planeja a organização da informação no site e seu fluxo de navegação utilizando critérios de usabilidade como facilidade de uso, baixa taxa de erros, eficiência, além da análise de processos de cognição, taxonomia na organização e hierarquização da informação.

Bem, este é o papel do bibliotecário em uma unidade de informação. A partir do perfil do usuário que se pretende atingir, o profissional da informação determinará toda a estratégia de serviços e produtos que irá oferecer, a rotina de trabalho, dentro outros. Ou seja, o bibliotecário é um profissional preparado para atuar nesta área em que atua o arquiteto de informação.

A diferença é o meio de atuação e as tecnologias envolvidas no desenvolvimento de cada um. O profissional se desenvolve de acordo com o meio em que atua. Se o bibliotecário for trabalhar na web, sua formação se voltará para as tecnologias que envolvem a área. [Webinsider]


Quer saber mais sobre Arquitetura da Informação, Usabilidade e outros temas relacionados? Visite o blog da autora em: Blog Abrindo Espaço: Katyusha Souza e no site WebInsider

Planejamento e organização de informação para websites

Não dá para falarmos sobre organização da informação e do conhecimento sem levarmos em conta o ambiente digital. Dê uma olhada nesta apresentação e veja como se pode planejar e organizar as informações no website de sua instituição ou empresa.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Organização do conhecimento por Peter Burke

Historiador inglês e Doutor pela Universidade de Oxford fala sobre organização do conhecimento durante Seminário internacional sobre Centros de Memória Empresarial.

Vale a pena confirir!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Merchandising - Gestão da informação com banco de dados

Como transformar o excesso de informação desorganizada em banco de dados e aplicá-lo no cotidiano da empresa? Melhore a qualidade e a precisão do conteúdo que você produz e apresenta a seus clientes e leitores.

Fale comigo!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

E não é que a coisa está desorganizada mesmo?

Pesquisa da Reuters (Bird 1997) junto a gerentes revelou que a sobrecarga informacional, para dois terços deles, tinha causado perda de satisfação no trabalho e comprometido suas relações pessoais. Quase a metade acreditava que decisões importantes tinham sido atrasadas e afetadas de forma adversa pelo excesso de informação.

O relatório da Reuters, citado por Bawden (2001), reconhece o problema e argumenta que muitas informações, se mal organizadas, atrapalham o conhecimento. Com efeito, por um lado parece que o grande desafio para as empresas hoje é como gerenciar as informações de que dispõem, e não propriamente como obter novas informações.

Algumas empresas estariam tratando o conhecimento como "commodity" e não como um processo de melhoria da inteligência empresarial como um todo, que se traduziria mais apropriadamente em habilidades superiores de interpretação dos fatos e de tomada de decisão. Isto não quer dizer que as empresas não devam ter uma gestão pró-ativa do conhecimento. Pelo contrário, essa gestão deve envolver mudanças nos indicadores utilizados para medir o desempenho dos funcionários, refletindo alterações mais profundas na cultura organizacional e nas práticas gerenciais.

Neste mesmo sentido, Stewart (1998) cita o trabalho dos sociólogos Sara Keisler e Lee Sproull publicado em seu livro Connections (Sproull, 1993), mostrando que, paradoxalmente, o desejo de parecer racional tem levado a um comportamento não racional, que se traduz em uma preocupação excessiva com a informação por parte das pessoas. Outros autores, por sua vez, também distinguem conhecimento de informação.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Já que comecei pelo livro...

A qualidade da informação e a clareza de raciocínio podem determinar o sucesso ou fracasso de um negócio. Ou de uma idéia. Ou de uma proposta à diretoria ou de uma recomendação ao Conselho de Administração.

Com vasta experiência no assunto, Normann Kestenbaum nos ensina aqui o quanto uma boa gestão deve estar atenta aos problemas que acometem todos os executivos na atualidade: o excesso de informação, a falta de tempo e a dispersão típica da atual geração multitarefa.

Abrindo mão do palavreado redundante e sem sentido, muito comum no meio empresarial, Normann vai direto ao ponto ao nos ensinar do que é feita uma apresentação que possa ser compreendida por todos, sem exceção e, sobretudo, que atinja os seus objetivos iniciais.

Para tanto, o autor coloca o PowerPoint em seu devido lugar, como um simples veículo para transportar um conteúdo de qualidade e de idéias frutos de raciocínio.

Especialista em Expressão de Idéias, em Obrigado pela informação que você não me deu!, Normann Kestenbaum dá todas as dicas, com exemplos práticos, aponta os erros mais freqüentes na apresentação de uma idéia, e ainda responde a questões como: O que não se deve fazer nunca?

O que se deve fazer sempre? Afinal, ele se apóia em erros e acertos colecionados durante muitos anos na estruturação de raciocínios, na formulação da lógica de conteúdos e na conseqüente exposição das idéias junto à direção de grandes empresas no Brasil e ao redor do mundo, nas mais diversas situações corporativas.

Normann define assim: “uma apresentação é um exercício organizado de sustentação de uma proposta colocada logo nos primeiros momentos”. E alerta – “a qualidade da estruturação e expressão das nossas propostas de valor será um grande diferencial competitivo da atualidade”.

Mostra-nos ainda como praticar e adotar, sem temor, concisão e simplicidade, princípios indispensáveis em comunicação. Reforça a importância do exercício da reflexão e uso do conhecimento como fatores-chave na geração de conteúdo de qualidade.

Neste livro o autor explica toda a sua metodologia de trabalho desenvolvida ao longo das últimas décadas, e que ajuda enormemente a melhorar a qualidade da tomada de decisão, provocando um melhor discernimento sobre o assunto. “Sobretudo quando a diretoria lhe conceder apenas 20 minutos para convencê-la a investir 20 milhões na sua idéia. E precisa mais tempo? Quem ler este livro vai descobrir que não”, garante Paulo C. Novis, ao prefaciar este trabalho.

“Normann participou dos principais momentos da trajetória da Braskem, um case empresarial de sucesso, sempre com uma contribuição importante apoiando nossos líderes de negócios a se focarem no conteúdo, na síntese da mensagem, separando o que é relevante do que é acessório e dispensável. Conquistou, dessa maneira, a admiração e o respeito de todas as equipes da empresa. Neste livro, compartilha, o conhecimento, experiência e o valioso ativo intangível que acumulou ao longo da sua bem-sucedida carreira profissional no tema de comunicação.

É importante refletir sobre a provocação que Norman propõe neste livro, a respeito da necessidade de desenvolvermos uma capacidade de síntese que nos permita condensar a visão do que é importante e estratégico em um só slide. A assimilação desses conceitos certamente permitirá uma evolução notável nos resultados obtidos nesse processo de comunicação.”

José Carlos Grubisich, Presidente da Braskem